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Empresa que já prestou serviço em Laguna vai gerir Sarasul por seis meses

Instituto Harmone teve a segunda menor proposta apresentada, no valor de R$ 95.978,04, e acabou sendo declarado vencedor após o primeiro colocado, o Instituto Heinrich, ser desclassificado por ter entregue documentação irregular.
Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

O Serviço Aeromédico (Sarasul) terá como operadora emergencial o Instituto Harmone, que existe há quatro anos em Criciúma. A definição foi anunciada na tarde de sexta-feira, 20, a sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), responsável por manter a unidade de suporte aeromédica.

O instituto teve a segunda menor proposta apresentada, no valor de R$ 95.978,04, e acabou sendo declarado vencedor após o primeiro colocado, o Instituto Heinrich, ser desclassificado por ter entregue documentação irregular – o preço mensal era de R$ 95.488,92. A terceira proposta foi do Instituto Ideias, no valor de R$ 183.016,32. O contrato vai durar seis meses e deve ir até novembro deste ano.

O Harmone geriu o Hospital Rio Maina durante a pandemia, em Criciúma, já administrou o Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga, além de prestar serviço ao Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, em Laguna. “Responderemos, a partir de agora, pela gestão administrativa do Sarasul, assim como a escala médica e de enfermagem e também o provimento dos insumos, como medicamentos e oxigênio”, firmou o diretor-presidente da entidade, Alexander Araldi de Oliveira.

O próximo passo já definido pela Amrec, via Consórcio Intermunicipal Multifinalitário (CIM), é buscar o dinheiro que repassou à OZZ Saúde, antiga operadora, e que não fez a utilização dele para manter o serviço e o pagamento dos funcionários, cujo atraso já passa de 60 dias. “Os colaboradores não deixaram de prestar o serviço nestes oito dias de intransigência por parte da OZZ Saúde. Por meios legais, vamos tentar manter os recursos que a OZZ ainda tem a receber no Consórcio. Desta forma, com autorização da Justiça, poderemos fazer o pagamento dos profissionais. Infelizmente não podemos fazer isso ainda porque temos contrato com a OZZ”, disse o diretor do CIM, Daniel Michels Spillere.


Atualizado às 16h, para revisão de informações.

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