Amurel tem primeiro caso de febre maculosa; SC tem 41 pacientes sem gravidade

Transmissão da doença ocorre quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato.
Divulgação/Prefeitura de Jundiaí

A febre maculosa, uma doença transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia, voltou ao noticiário nacional após quatro óbitos na região de Campinas (SP) na última semana. Em Santa Catarina, já são 41 casos de febre, mas sem gravidade, conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC).

Uma das ocorrências é de um paciente de Grão-Pará. Conforme informação divulgada pelo Infosul, de Tubarão, a paciente tem 41 anos e foi diagnosticada em janeiro, já estando curada da enfermidade. “É importante destacar que Santa Catarina não tem registro de óbitos por febre maculosa, justamente porque a bactéria encontrada no estado é a que produz quadros menos graves. Mas é preciso estar atento à prevenção e aos sintomas da doença”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Vigilância Epidemiológica estadual.

A transmissão da doença ocorre quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato. No território brasileiro, o principal transmissor é o carrapato-estrela, que é encontrado especialmente em capivaras.

De acordo com Dive, há duas espécies de bactéria:

  • Rickettsia rickettsii, que leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste;
  • Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves.

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