Os três suspeitos de envolvimento na morte da jovem paranaense Amanda Albach Silva foram denunciados, na terça-feira, 25, pela 2ª Promotoria de Justiça de Imbituba. A vítima, 21 anos, foi encontrada sem vida no final do ano passado, enterrada na praia de Itapirubá, entre Laguna e a cidade portuária.
Um casal foi preso na última semana após o trabalho de apuração da Divisão de Investigação Criminal (DIC) ter descoberto novos indícios da participação deles, em conjunto com outro rapaz, detido ainda em dezembro. A denúncia feita pelo Ministério Público (MP) se baseia no inquérito da Polícia Civil de Laguna e já foi recebida pela Justiça.
O crime teria sido cometido pelo fato de o trio ter acreditado que Amanda fazia parte de um plano montado por organização criminosa liga ao tráfico de drogas e que tentaria executá-los. A paranaense foi submetida a tortura e cárcere privado por cerca de oito horas, sendo ameaçada por arma de fogo. Eles queriam fazê-la confessar o suposto plano.
Amanda veio do Paraná em 14 de novembro para passar o feriado da Proclamação da República na casa de uma das envolvidas, que era sua amiga. Além dela, na residência morava o companheiro e o cunhado. A jovem foi amordaçada e executada com um tiro na cabeça e enterrada em uma cova na areia da praia.
A denúncia formulada pela promotora de Justiça Gabriela Arenhart pede a condenação deles por homicídio duplamente qualificado, já que o crime foi cometido por motivo torpe e sem dar chances de defesa à vítima. O trio também foi denunciado por cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver.
O MP também pediu que eles sejam julgados pelo Tribunal do Júri e pede indenização aos herdeiros da vítima.