Não clique em links com mensagens suspeitas, com expressões do tipo “urgente!”, “atenção!”, “leia!”, “não deixe de repassar!”, “Compartilhem antes que excluam!”, “Divulgue para seus contatos!” ou com ofertas fora do comum. Verifique a informação e não repasse qualquer conteúdo sem a devida confirmação.
As dicas são da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil, unidade da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e do Ciberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Diante da pandemia do coronavírus, policiais civis observam a necessidade de se fazer o alerta também aos golpes em links relacionados à Covid-19, pois criminosos costumam se aproveitar do momento para ludibriar as pessoas.
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Segundo o delegado Luis Felipe Rosado, já há casos em outros Estados em que golpistas utilizam informações sobre o coronavírus e obtém acesso a informações pessoais. “Fazemos esse alerta de cuidado às pessoas sobre golpes praticados por redes sociais, aplicativos de mensagens e mensagens de texto relacionados ao coronavírus. Caso tenha sido vítima faça um Boletim de Ocorrência na Delegacia Virtual da Polícia Civil (www.pc.sc.gov.br), sem a necessidade de ir a uma delegacia”, avisa o delegado.
Acesse a Delegacia Virtual: www.pc.sc.gov.br
Denuncie: 181 ou WhatsApp: (48) 98844-0011
Cuidado com links suspeitos sobre o coronavírus
Em meio a tanta informação sobre o Covid-19, muitas notícias falsas têm sido utilizadas para a prática de crimes cibernéticos. Veja algumas dicas para se proteger desse mal:
Cuidado com URLs (links) dos sites que for acessar, muito deles podem ser bem similares aos dos sites verdadeiros, porém com uma ou outra letra diferente.
Atenção redobrada com notícias sensacionalistas, ofertas excepcionalmente boas e outras ocasiões que se mostrem fora do comum.
Suspeite de mensagens com as expressões: Urgente! Atenção! Leia! Não deixe de repassar! Compartilhem antes que excluam! Divulgue para seus contatos!
Fique atento aos erros de português dos textos e páginas com layout mal construídas.
Cuidado com situações que exigem dinheiro ou dados de cartões de crédito.
Sempre confirme se a informação é verdadeira. Caso seja suspeita, não repasse.
Ações para conter a propagação do vírus
A melhor forma de frear o avanço do coronavírus é a prevenção:
- Caso o paciente apresente os sintomas da doença, como febre, tosse, falta de ar, dores musculares e de cabeça, deve procurar atendimento em uma unidade básica de saúde. Não procure um hospital. Lá os agentes de saúde farão o devido encaminhamento, se necessário, e darão as orientações em relação ao tratamento;
- Em caso de dúvidas sobre onde procurar ajuda, as pessoas devem ligar para o número 136, do Disque Saúde, disponibilizado pelo Ministério da Saúde;
- Somente serão transferidos para UPAs ou hospitais pacientes em estado mais grave. Os sintomas do coronavírus são semelhantes ao de gripe e a recomendação para quem não tiver o caso agravado é que fique em isolamento e monitoramento em casa;
- Idosos e pessoas com doenças crônicas evitem ir a eventos fechados e a locais com aglomeração;
- Evite viajar se estiver com febre ou tosse;
- Evite contato com pessoas que estiverem visivelmente doentes, principalmente com sintomas respiratórios (tosse ou coriza);
- Higienize as mãos frequentemente, seja com água e sabão ou álcool gel;
- Evite tocar os olhos, nariz e boca;
- Pratique a etiqueta da tosse: ao tossir e espirrar, cubra a boca com lenço descartável ou antebraço. Descarte o lenço imediatamente;
- Se você ficar doente durante uma viagem, procurar imediatamente a tripulação ou equipe médica de bordo;
- Na viagem, evite a ingestão de alimentos de procedência duvidosa ou inadequadamente preparados;
- Evite o contato com animais silvestres ou animais doentes;
- Evite que crianças e adolescentes com menos de 14 anos mantenham contato prolongado com pessoas com mais de 65 anos;
- Evite a circulação em locais com grande aglomeração de pessoas, inclusive praias, lagos e lagoas;
Polícia Civil intensifica rede de proteção e canais de denúncia para evitar violência contra mulheres
Atenta à experiência de outros países e de especialistas, a Polícia Civil intensificou os canais de alerta e proteção na rede de atendimento para evitar a violência contra a mulher em período de isolamento em função da Covid-19.
“Durante o isolamento social, com o aumento da convivência, pode se elevar o nível de tensão e discussão entre o casal, gerando os casos de violência contra a mulher. Por isso reforçamos a importância das denúncias”, afirma a coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMIs), delegada Patrícia Zimmermann D’Ávila.
Ela destaca que organismos internacionais chamam a atenção para essa possibilidade do crescimento dos casos. Em Santa Catarina, a Polícia Civil está acompanhando com cuidado redobrado os casos pelas DPCAMIs e as situações de descumprimentos de medidas protetivas estão sendo checadas. “Em situações de risco, o caminho feito será o pedido de prisão preventiva”, ressalta, lembrando que há ações em conjunto com o Judiciário e o Ministério Público de Santa Catarina.