Nova dose da bivalente contra Covid para idosos será antecipada

Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da covid-19 no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Saúde passou a recomendar a antecipação de uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais ou imunocomprometidos com 12 anos ou mais, e que tenham recebido a aplicação mais recente seis meses atrás. A medida é resposta à identificação de duas novas sublinhagens do vírus da Covid-19 no país

“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em publicação no X (antigo Twitter).

O ministério também lembrou que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por coronavírus em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.

Subvariantes novas

A subvariante JN.1 foi inicialmente detectada no Ceará e vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. A sublinhagem JG.3, também identificada no território cearense, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.

“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento”, disse o órgão.

“A pasta garante que o SUS [Sistema Único de Saúde] sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”