O recente episódio de uma semana quase sem utilização da Fonte da Carioca joga luz para um outro assunto: a potabilidade e a qualidade da água que chega às torneiras do centenário ponto turístico. Há cinco anos, quando o local foi interditado, estudos foram feitos, análises foram realizadas. E agora?
Não se torna uma prioridade-zero para o governo, mas deve ser um dos itens que não podem ser esquecidos pela administração. Afinal, centenas de pessoas diariamente utilizam do lugar, alguns para se refrescar e outros para abastecer galões que vão hidratar famílias.
A divulgação de vídeos questionando a limpeza da fonte aumenta as dúvidas sobre a água e mesmo a explicação que o líquido não tem contato com microrganismos externos não é suficiente para amenizar o pensamento popular.
Os custos para um estudo são significativos, mas não devem ser obstáculos. Laguna precisa planejar e colocar no seu orçamento ou criar um mecanismo que permita de forma mensal, semestral ou até mesmo anualmente obter certificações sobre a propriedade da água da Carioca. Com laboratórios e órgãos públicos funcionando próximos à cidade, não se torna um desafio conseguir os laudos – muito pelo contrário, são facilitadores para isso.
Basta ter iniciativa para matar a sede por respostas.