Após audiência, defesa pede liberdade de ex-prefeito de Pescaria Brava

Audiência realizada virtualmente também ouviu outras pessoas relacionadas à investigação e é uma fase que antecede a decretação de uma sentença. A expectativa é que o pedido de liberdade protocolado ontem seja respondido em até uma semana.
Deyvisonn de Souza, em entrevista a Agora Laguna - Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna/Arquivo

A defesa do ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza, requereu novamente liberdade para o político, que está detido desde 6 de dezembro de 2022, no Presídio Santa Augusta, em Criciúma. O requerimento foi protocolado após o interrogatório realizado na tarde de quinta-feira, 14, e que finalizou por volta das 21h.

Com a renúncia de Souza em julho, os processos que lhe envolvem passaram a ser de competência da Justiça de Laguna. A audiência realizada virtualmente também ouviu outras pessoas relacionadas à investigação e é uma fase que antecede a decretação de uma sentença. A expectativa é que o pedido de liberdade protocolado ontem seja respondido em até uma semana.

Investigado pela Operação Mensageiro, ele foi preso quando cumpria agenda oficial na cidade de Brasília, capital federal. O Gaeco aponta que o prefeito recebeu R$ 15 mil no final de 2016, antes de ser empossado, como forma de beneficiar a empresa em sua gestão e depois passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos de forma conjunta a cada cinco ou seis meses.

Segundo o MP, apesar de não haver flagrante, o nome do político estava na planilha de pagamentos da Versa (antiga Serrana Engenharia) e foram encontrados R$ 10 mil em sua casa. A defesa alega falta de provas e afirma que o réu é inocente. Anteriormente, outros pedidos de liberdade foram negados pelo Judiciário estadual e federal.

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