A morte de um recém-nascido está em investigação pela Polícia Civil de Laguna. O bebê foi encontrado sem vida, na manhã desta terça-feira, 13, na rua Lucas Batista, no bairro Portinho. O caso chocou a vizinhança.
A investigação da polícia aguarda a conclusão de um laudo pericial para determinar o que causou o óbito. Uma equipe da Divisão de Investigação Criminal (DIC) esteve no local, acompanhada de peritos da Polícia Científica.
“Ainda vai ser confirmada a causa da morte da criança, uma circunstância bem sensível a ser apurada. Se foi um caso de aborto, infanticídio ou homicídio culposo vai depender da conclusão pericial”, frisa o delegado Bruno Fernandes, da DIC, em entrevista ao Portal.
A mãe, 41 anos, foi levada ao hospital e se encontra presa em virtude da existência de dois mandados de prisão por tráfico de drogas e que se encontravam ainda abertos, expedidos pela Justiça de Florianópolis.
O bebê teria nascido inconsciente e a mulher chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por volta das 3h, mas não apareceu para receber auxílio. Foi por volta das 9h, que ela acionou o Corpo de Bombeiros, mas o recém-nascido não tinha mais sinais vitais.
Em nota, a Polícia Civil informou que uma das linhas de investigação aponta “que a motivação dela não ter procurado auxílio médico para o parto possa ter sido a situação de foragida da Justiça a qual que estava”. Como a investigação está em fase inicial, a polícia informou que não divulgará mais detalhes.
Confira a nota da Polícia Civil
Sobre o caso da mulher que entrou em trabalho de parto em Laguna e que foi encontrada com o bebê morto pelos Bombeiros em sua casa, a Polícia Civil de Santa Catarina, informa que, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Laguna, vai investigar a causa da morte da criança. No momento, a Polícia Civil aguarda o laudo da Polícia Científica para dar prosseguimento à investigação. A mãe da criança tinha dois mandados de prisão em aberto em seu desfavor, por tráfico de drogas, expedidos pela Vara Metropolitana da Capital. Ela está internada no momento no hospital, mas já está sob a custódia da Justiça. A Polícia Civil acredita que a motivação dela não ter procurado auxílio médico para o parto possa ter sido a situação de foragida da Justiça a qual que estava.