DIC prende mais três envolvidos em assalto a joalheria

Segundo a DIC, a nova operação policial visou o cumprimento de mais oito ordens judiciais, sendo três mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.
Divulgação/DIC

Mais três envolvidos no assalto à joalheria do Magalhães foram presos pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna e de São José na segunda fase da operação que investiga o crime ocorrido no dia 30 de março. A ação deflagrada entre segunda, 8, e esta terça, 9, é desdobramento da primeira, onde dois criminosos envolvidos diretamente no assalto foram capturados em Curitiba (PR).

Segundo a DIC, a nova operação policial visou o cumprimento de mais oito ordens judiciais, sendo três mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. A investigação apurou a participação de mais três pessoas, todos de Caxias do Sul (RS), onde dois desses homens teriam deslocado, nos dias anteriores ao do crime, do município gaúcho até Laguna e passado a mapear informações detalhadas que ajudassem no crime, desde horários até locais para abandono de carros.

Um dos presos também ficou responsável por monitorar o comportamento da Polícia Militar na região do estabelecimento e auxiliar na fuga. Conforme a investigação, um dos presos é atuante no comércio de artigos de ouro na cidade gaúcha e teria ido de Vacaria (RS) até Palhoça para encontrar a dupla criminosa, presa desde abril. A intenção era comprar, esconder e transportar todo os objetos até o estado vizinho, onde passaria a descaracterizar as peças para revenda.

“Trata-se de profunda e complexa investigação, que conseguiu indicar a participação de cinco homens, todos responsáveis por, direta ou indiretamente, terem promovido o assalto à joalheria da cidade. Ainda, trata-se de claro recado encaminhado à criminalidade, no sentido de não se aventurarem em práticas criminosas no município de Laguna, já que certamente serão descobertos e responsabilizados”, pontua o delegado Bruno Fernandes, da DIC de Laguna.

Os presos no Rio Grande do Sul e um em São José, na Grande Florianópolis, foram encaminhado aos presídios locais. A divisão considera a investigação por encerrada e já houve oferecimento de denúncia à Justiça pelo Ministério Público.

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