Sete dias depois após a aprovação do vale-alimentação de R$ 1,2 mil e diante da repercussão negativa causada pelo fato, o vereador-suplente de Pescaria Brava, João Fernandes Floriano (PP), o João da Farmácia, voltou atrás e disse, nesta quinta-feira, 30, que irá pedir a revogação do benefício.
O projeto foi votado em sessão extraordinária na quinta-feira, 23, e se tornou lei na terça-feira, 28, entrando em vigor a partir da assinatura do prefeito interino Lourival Izidoro (PP). A aprovação foi unânime em processo legislativo que durou menos de um minuto.
“Na próxima sessão irei solicitar à Mesa Diretora a revogação. E deixo claro que abro mão do valor do 1.200 reais ou podemos usar o valor para compras de cestas básicas”, escreveu o edil, em uma rede social. Como forma de responder às críticas recebidas pela Câmara, o político prestou contas: “Nos 10 meses que estou na Câmara já apresentei mais de 100 requerimentos, ofícios e projetos de lei. Sempre em busca do melhor para nosso povo”.
Um grupo de moradores anunciou convocação de protesto para a próxima terça-feira, 4, em frente à sede legislativa. Segundo o Portal da Transparência, a cidade de Pescaria Brava paga como remuneração aos vereadores R$ 3.986,26 por mês. O vale “não se incorpora ao vencimento ou remuneração do servidor para quaisquer efeitos e, sobre ele, não incidirá contribuição trabalhista ou previdenciária”.