Colega de Pelé, Mengálvio lamenta morte do rei do futebol: ‘Estará sempre em minha memória e coração’

Os dois atuaram nos quadros históricos do Santos Futebol Clube dos anos 60, tendo participado das memoráveis partidas que deram ao Alvinegro Praiano os títulos de campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 1962 e 1963, além do pentacampeonato da Taça Brasil entre 1960 e 1965, competição que antecedeu ao Campeonato Brasileiro, entre outros títulos.
Reprodução/Arquivo pessoal

O maior ídolo do futebol brasileiro e considerado melhor do século 20, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu nesta quinta-feira, 29, aos 82 anos de idade após perder uma longa batalha travada contra um câncer no cólon. Pelo Brasil e pelo mundo inúmeras manifestações de luto e pesar têm sido realizadas, incluindo de ex-colegas de time, como o lagunense Mengálvio Pedro Figueiró, 83 anos.

O ex-jogador usou as redes sociais para publicar uma foto de um dos encontros que teve com o companheiro de Santos. “Não acredito que você se foi negão. Hoje não é só o futebol que está de luto e sim o MUNDO todo! Agradeço a Deus por ter sido privilegiado em te conhecer como pessoa, de jogar e fazer uma linda história no futebol com você meu grande amigo. Negão, você estará sempre em minha memória e coração! A imagem que guardarei de você será igual essa acima, sorrindo e feliz”, escreveu Mengálvio.

Os dois atuaram nos quadros históricos do Santos Futebol Clube dos anos 60, tendo participado das memoráveis partidas que deram ao Alvinegro Praiano os títulos de campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 1962 e 1963, além do pentacampeonato da Taça Brasil entre 1960 e 1965, competição que antecedeu ao Campeonato Brasileiro, entre outros títulos. Na Copa do Mundo de 1962, Mengálvio e Pelé foram convocados. O rei disputou o primeiro jogo e se lesionou. O lagunense ficou na reserva, à espera de uma oportunidade para entrar em campo.

A morte, conforme boletim do hospital Albert Einstein, de São Paulo, ocorreu em virtude falência múltipla de órgãos. “Tudo que nos somos é graças a você. Te amamos infinitamente. Descanse em paz”, disse a filha Kely Nascimento, em uma rede social. O Santos disponibilizou a Vila Belmiro para sediar o funeral em homenagem ao ex-jogador, que foi tricampeão pela seleção em 1958 (aos 17 anos), 1962 e 1970 e chegou a ser ministro do Esporte nos anos 1990. Tinha 1.282 gols na carreira, sendo que o milésimo foi marcado em pleno Maracanã, num pênalti contra o Vasco, em 1969.

O quinteto mágico do Santos: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe, em 1962, Foto: Acervo/SFC

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