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Abstenção no 2º turno foi menor que a de 2018

Caso não haja justificativa dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG, entre outras consequências.
Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna

Em relação ao primeiro turno, a abstenção, índice eleitores que não vão votar, mesmo com um leve crescimento, se manteve estável em Laguna e em Pescaria Brava.

Diferente do que aconteceu no dia 2, os votantes encontraram filas em horários de maior movimento, como durante a manhã, e somente em Cabeçuda houve necessidade de trocas de urnas em duas seções da escola Saul Ulysséa. Todavia, em resumo, a eleição foi bastante tranquila em ambas as cidades.

No primeiro turno, 7.393 eleitores (20,62%) faltaram na cidade juliana e na segunda rodada, a estatística foi de 7.411 ausências (20,67%). No município vizinho, foram 856 ausências na primeira etapa do pleito (11,17%) e 916 abstenções (11,95%) no domingo, 30.

A abstenção de Laguna foi o segundo índice desde o segundo turno de 1989, quando 11,41% dos eleitores deixaram de ir às urnas. Em 2002, esse número ficou na casa de 12,57%. Em 2006, alcançou 16,63%. Na disputa de 2010, a porcentagem bateu 17,21% e chegou a 19,55% em 2014. Na eleição mais recente até então, a de 2018, a ausência alcançou 21,81%, que segue como o maior percentual da história lagunense pós-redemocratização.

Quem não foi votar deve justificar até janeiro

Eleitores de Laguna e de Pescaria Brava que não foram votar no segundo turno vão ter até o dia 9 de janeiro de 2023 para fazer a justificativa da ausência. Segundo o tribunal, mesmo após a eleição, é preciso apresentar a justificativa de ausência. É possível fazer isso pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral.

Caso não haja justificativa dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; entre outras consequências.

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