Ministério destaca pesca com botos em site

Atualmente são pouco mais de 50 animais vivendo na região lagunar da cidade, sendo que menos da metade disso colabora com os pescadores. "A parceria de sucesso, além de render frutos aos pescadores e aos botos, também movimenta o turismo na região. Viajantes vão até Laguna para olhar de pertinho o show dos profissionais da pesca (e não estamos falando só dos pescadores humanos)", pontua a reportagem.
Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

A pesca com auxílio dos botos foi destaque, nesta sexta-feira, 19, na página oficial do Ministério do Turismo (MTur) na internet. O portal institucional do órgão federal destacou a tradição de Laguna com uma reportagem sobre o assunto. Em 2016, a cidade foi contemplada com o título de capital nacional da espécie.

“Em Laguna, no litoral sul de Santa Catarina, não bastasse a generosidade da natureza, que atrai várias espécies de peixes e camarões para a região, os pescadores artesanais contam, ainda, com uma “mãozinha”, ou melhor, uma barbatana, de outros renomados profissionais da pesca: os botos nariz-de-garrafa, também conhecidos como botos-pescadores”, destaca o texto da jornalista Nayara Oliveira. Veja aqui a matéria.

O texto destaca a cooperação entre humanos e animais, que já passa de um século. “É uma parceria de sucesso para todos os envolvidos. Funciona da seguinte maneira: no ato da pesca, os pescadores preparam suas redes e colocam-se à beira do canal, a pé ou de canoa. Ao perceber a presença dos humanos, os botos cercam os cardumes que entram e saem da lagoa e os afugentam na direção dos pescadores. Os peixes que escapam das redes viram presa fácil e vão parar no estômago dos botos”, descreve.

Atualmente são pouco mais de 50 animais vivendo na região lagunar da cidade, sendo que menos da metade disso colabora com os pescadores. “A parceria de sucesso, além de render frutos aos pescadores e aos botos, também movimenta o turismo na região. Viajantes vão até Laguna para olhar de pertinho o show dos profissionais da pesca (e não estamos falando só dos pescadores humanos)”, pontua a reportagem.