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Inicia período de vazio sanitário do maracujá para Laguna, Pescaria Brava e outras cidades

A partir de agora, os pomares de maracujá devem ser eliminados nas cidades e o plantio só pode ser retomado com o fim do vazio. “O vazio sanitário implica na retirada de todos os pomares de maracujazeiro-azedo do Estado, com objetivo de controlar a proliferação do vírus do endurecimento do fruto”, justifica Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri.
Divulgação

Agricultores que cultivam maracujá-azedo em Laguna e Pescaria Brava devem ficar atentos ao prazo do vazio sanitário que iniciou nesta segunda-feira, 11, e vai até o dia 9 de agosto para as duas cidades.

O vazio é praticado desde 2020 e em 2022, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) optou por orientar a prática de forma regionalizada até o dia 19 de agosto.

Da implantação até este ano, o vazio era praticado durante o mês de julho, mas isso fazia com que em regiões de maior altitude, alguns produtores de maracujá-azedo precisassem eliminar no começo do mês as plantas ainda em produção para atendimento à legislação.  Agora, esse período será:

  • De 11 de julho a 9 de agosto para as cidades de Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Armazém, Balneário Camboriú, Biguaçu, Bombinhas, Botuverá, Braço do Norte, Brusque, Camboriú, Canelinha, Capivari de Baixo, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Grão-Pará, Gravatal, Guabiruba, Imaruí, Imbituba, Itajaí, Itapema, Laguna, Lauro Müller, Major Gercino, Nova Trento, Orleans, Palhoça, Paulo Lopes, Pedras Grandes, Pescaria Brava, Porto Belo, Rancho Queimado, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José, São Ludgero, São Martinho, São Pedro de Alcântara, Siderópolis, Tijucas, Treviso, Treze de Maio, Tubarão, Urussanga.
  • De 21 de julho a 19 de agosto para demais municípios do estado não listados

A partir dessas datas, os pomares de maracujá devem ser eliminados nas cidades e o plantio só pode ser retomado com o fim do vazio. “O vazio sanitário implica na retirada de todos os pomares de maracujazeiro-azedo do Estado, com objetivo de controlar a proliferação do vírus do endurecimento do fruto”, justifica Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri.

Isso vale para cultivos comerciais, sítios e produções urbanas ou caseiras. A Cidasc também informou que denúncias denúncias de não cumprimento do vazio sanitário devem ser feitas pelo fone 0800-644-6510 ou pelo site da companhia. O agricultor flagrado produzindo maracujá dentro do período do vazio será autuado e orientado pelos fiscais a fazer a eliminação dos plantios em até três dias. Ainda que o produtor pagará multa pelo descumprimento do vazio sanitário e, se for o caso, por não cumprir a notificação para que erradicasse as plantas irregulares.

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