Boto morto não tinha marcas de interação humana, diz PMP-BS

Em nota publicada nas redes sociais neste sábado, 30, o órgão disse também que não foi possível determinar a causa da morte do animal, em função do avançado estado de decomposição.
Divulgação/PMP-BS

O boto-pescador (Tursiops truncatus gephyreus) encontrado sem vida na manhã de sexta-feira, 29, não tinha marcas de interação antrópica, ou seja, humana, informou o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), coordenado pela Udesc em Laguna. Em nota publicada nas redes sociais neste sábado, 30, o órgão disse também que não foi possível determinar a causa da morte do animal, em função do avançado estado de decomposição.

“Na necropsia observamos diversas marcas por todo o corpo do animal de interação social com outros indivíduos da mesma espécie. Não havia nenhuma evidência de interação antrópica. Era um animal magro e não tinha nenhum conteúdo estomacal. Infelizmente, pelo avançado estado de decomposição, não pudemos chegar a uma causa mortis definitiva”, disse a Gabriela Cristini de Souza, veterinária responsável do projeto, em entrevista ao Portal.

O animal achado sem vida estava na região entre o porto e o atracadouro da balsa. Era juvenil e tinha 2,73 metros de comprimento, pesando 200 quilos.

Sobre o PMP-BS

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no polo pré-sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

Caso encontre algum animal marinho vivo ou morto, entre em contato com o projeto pelo telefone 0800 642 3341.