Previous
Next

Mapa de risco: Pela terceira semana seguida, região de Laguna continua na cor laranja

Das três regiões do Sul, Carbonífera (Criciúma) e Extremo Sul (Araranguá) ficaram com a cor amarela. Estado tem quatro regiões no vermelho.
Divulgação/Governo de SC

Divulgada neste sábado, 7, a mais recente Matriz de Risco Potencial do novo coronavírus em Santa Catarina manteve a região da Amurel na condição grave para a Covid-19. Ao todo, são 18 municípios, incluindo Laguna e Pescaria Brava que seguem na cor laranja.

São cinco regiões classificadas com risco alto (amarelo) e quatro que permanecem com o risco gravíssimo (vermelho) para a Covid-19. No Sul, as regiões de Araranguá e Criciúma avançaram para o nível amarelo. Veja como ficou a Matriz de Risco Potencial neste sábado, 7 de agosto.

Segundo o Estado, na comparação com os dados da semana passada, houve avanço significativo principalmente no quesito “capacidade de atenção”, que avalia a ocupação de leitos reservados para a pacientes com diagnóstico positivo. Oito regiões, ou seja 50% do total avaliado, apresentaram risco moderado (cor azul).

Desde a última semana, a Secretaria de Estado da Saúde passou a utilizar os dados de vacinação como uma nova variável. Pelo novo modelo, os dados referentes à evolução da vacinação passaram a ser avaliados.

Veja:

Risco gravíssimo (vermelho): Nordeste, Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Extremo Oeste.
Risco grave (laranja): Alto Uruguai Catarinense, Laguna, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Xanxerê e AltoVale do Rio do Peixe.
Risco alto: (amarelo): Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul, Grande Florianópolis e Serra Catarinense.

Como a Matriz classifica o risco das regiões

A Matriz continua organizada em quatro dimensões de prioridade atuais, que são gravidade, transmissibilidade, monitoramento e a capacidade de atenção.

A variável de óbitos na semana por 100 mil habitantes continua como gravidade, por ser a informação epidemiológica mais precisa. A dimensão traz também a tendência de internação por síndrome respiratória aguda grave para avaliação por 100 mil habitantes. A taxa de transmissibilidade (Rt) é agrupada com o número de infectantes por 100 mil habitantes na dimensão de transmissibilidade.

Já a dimensão de monitoramento avalia as variáveis de cobertura vacinal em maiores de 18 anos com segunda dose ou dose única completa, bem como a variação de número de casos semanal.

A capacidade de atenção permanece como taxa de ocupação de leitos de UTIs adulto SUS reservado para Covid-19. A oferta de leitos de UTI Covid ponderada por 100 mil habitantes ainda não será considerada nesta versão da Matriz.