Grávidas devem aguardar fim da gestação e puerpério para receber 2ª dose da vacina de Oxford

A vacinação desse público seguirá somente com a Coronavac (Sinovac/Butantan) e Tozinameran (Pfizer/BioNTech).  Para que possam ser vacinadas, este grupo deve comprovar a condição de risco (comorbidade), por meio de relatório médico com a prescrição da vacina Covid-19, após análise conjunta entre médico e paciente da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.
Foto: Tânia Rêgo/ABr

As grávidas e puérperas, portadoras ou não de comorbidades, devem aguardar o fim da gestação e do puerpério (até 45 dias pós-parto) para receberem a segunda dose da vacina Covishild, do laboratório AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A recomendação é do Ministério da Saúde.

Há onze dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu recomendação para suspender a aplicação da vacina em gestantes e puérperas depois que uma grávida apresentou reação adversa grave ao imunizante deste laboratório.

A medida não afeta o uso do imunizante Coronavac, do laboratório Sinovac e Instituto Butantan e nem da Tozinameran, vacina produzida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech, que vem sendo usada em cidades como Tubarão e Criciúma, no Sul.

“Encaminhamos a nota aos municípios para conhecimento e fizemos uma reunião na tarde da última quinta, com todas as 17 centrais regionais, para prestar orientações e esclarecer dúvidas sobre o assunto”, ressalta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.

Vacina

A vacinação desse público seguirá somente com a Coronavac e Tozinameran.  Para que possam ser vacinadas, este grupo deve comprovar a condição de risco (comorbidade), por meio de relatório médico com a prescrição da vacina Covid-19, após análise conjunta entre médico e paciente da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.