Itália relembra feitos de Garibaldi, morto há 141 anos

Garibaldi, que na passagem pelo Brasil conheceu a lagunense Ana Maria de Jesus Ribeiro (morta em 1849), morreu na Ilha de Caprera e foi sepultado naquela região, local onde ocorreram os atos desta sexta. 
Divulgação

Cerimônias cívico-militares promovidas ao longo desta sexta-feira, 2, na Itália, relembram a memória e os feitos de Giuseppe Garibaldi, um dos legionários italianos que lutou pela reunificação do país, consumada em 1870. Personagem histórico, ele é conhecido no Brasil pelas participações nos combates farroupilhas na primeira metade do século 19.

Garibaldi, que na passagem pelo Brasil conheceu a lagunense Ana Maria de Jesus Ribeiro (morta em 1849), morreu na Ilha de Caprera e foi sepultado naquela região, local onde ocorreram os atos desta sexta.

“Neste local, a Marinha, o Exército e o povo italiano todos os anos. Laguna esteve representada através de uma correspondência que o CulturAnita enviou e foi lida na hora, na presença das autoridades e dos que foram reverenciar a memória de Garibaldi”, comenta o diretor do Instituto Cultural Anita Garibaldi (CulturAnita), Adílcio Cadorin. “Para nós, a história, a luta, os ensinamentos e os ideais que ele defendeu são muito importantes para serem lembrados; mas devemos lembrar Garibaldi como instrumento que foi colocado no caminho de Anita para projetá-la como uma grande mulher, uma grande heroína reverenciada no mundo inteiro”, completa.

Seu nome começou a ficar conhecido pelo movimento Jovem Itália, surgido para estabelecer a unificação italiana sob república, feito que foi conseguido a partir da segunda metade do século 19.

O revolucionário participou ativamente da causa farroupilha a partir de 1838 e no ano seguinte, já em Laguna, conheceu aquela que seria sua companheira de vida e de batalhas: Ana Maria de Jesus Ribeiro. O casal ficou junto por cerca de uma década e atuaram militarmente em várias frentes de guerra, tanto no Brasil, como na Itália.

É atribuída a ele a denominação de Anita para a jovem lagunense, já que essa seria a versão em italiano de seu apelido: Aninha. Antes de voltar ao solo italiano, foi comandante militar no Uruguai. Em Laguna, o revolucionário foi homenageado com um busto na praça Vidal Ramos e tem seu nome cotado para denominar a futura ponte sobre o Canal da Barra, a popular Ponte do Pontal.

Notícias relacionadas