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Comunidade começa abaixo-assinado contra reserva extrativista

Na quarta-feira, 31, estava prevista uma nova reunião com conselheiros da Apa da Baleia Franca envolvidos na elaboração do projeto, que tramita há cerca de 20 anos e estava parado. Os integrantes do órgão ambiental não compareceram. 
Divulgação/Ualcla
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Dois depois de uma reunião fracassada e convocada a portas fechadas, as comunidades da região da ilha começaram a correr um abaixo-assinado com objetivo de protestar e manifestar contrariedade à ideia de converter a localidade em uma reserva extrativista.

Na quarta-feira, 31, estava prevista uma nova reunião com conselheiros da Apa da Baleia Franca envolvidos na elaboração do projeto, que tramita há cerca de 20 anos e estava parado. Os integrantes do órgão ambiental não compareceram.

Além da reserva do Farol, existe a possibilidade criação do mesmo mecanismo em cidades como Imbituba, também no litoral catarinense. O projeto para a comunidade lagunense voltou a ser atualizado e, segundo o professor Rodrigo de Freitas, conselheiro, “está diferente do projeto original, que previa também as lagoas da região da ilha”.

O temor da comunidade é que a adoção da metodologia de reserva extrativas faça com que o desenvolvimento paralise. “A Apa vem fazendo criações de reservas de uma forma meio discreta e que não tem o convite para todos os pescadores. Quando a gente cria uma reserva tem que ter aval da população e não ocorre isso: 99,9% da comunidade é contra”, afirmou o pescador Licério Laureano, em entrevista ao Portal, na segunda-feira, 29.

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