Laguna quer renovar laços com Ravena, sua primeira cidade-irmã na Itália

Há uma semana, Laguna se tornou irmã de Rieti e mais duas cidades itálicas manifestaram interesse em firmar gemellagio com o berço de Anita e Lendinara, Cittaducale.
Divulgação/CulturAnita

Nos primeiros anos do novo milênio, Laguna firmou seu primeiro gemellaggio (acordo de cidade-irmã) com Ravena, na Itália, e agora busca a reativação desse convênio. A cidade foi o local onde, em 1849, enferma, Anita Garibaldi veio a falecer em meio às turbulências dos conflitos militares, que anos depois levariam à reunificação italiana.

Em 2011, acordos de irmandades de cidades brasileiras e italianas, incluindo o de Laguna, ficaram estremecidos com a decisão de não extraditar e liberar da cadeia Cesare Battisti, acusado de terrorismo e condenado por crimes na Itália – a extradição aconteceu apenas em janeiro de 2019, depois de ser preso novamente, já na Bolívia.

No sábado, 17, uma reunião com as autoridades locais selou o primeiro contato entre as administrações políticas de ambas as cidades para que esse convênio seja revivido. “Foi um ato formal com o vice-prefeito e demais autoridades militares e civis, com objetivo de reativar o irmanamento e planejar a visita à Laguna”, diz o prefeito Samir Ahmad (Republicanos).

Há uma semana, Laguna se tornou irmã de Rieti e mais duas cidades itálicas manifestaram interesse em firmar gemellagio com o berço de Anita: Lendinara e Cittaducale.

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