Justiça condena homem a 16 anos de prisão por feminicídio de agente comunitária

Mulher foi encontrada sem vida apenas quatro dias depois, quando vizinhos estranharam sua ausência. O corpo estava em avançado estado de decomposição. A vítima foi identificada como Maria Helena Martins, a Lena, de 50 anos.
Foto: Arquivo

Acusado de matar a ex-companheira, um homem de 42 anos foi condenado a 16 anos de prisão, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Laguna. A sessão de julgamento ocorreu na quarta-feira, 23.

O crime ocorreu em 20 de janeiro de 2018, em um condomínio residencial no bairro Magalhães. A mulher foi encontrada sem vida apenas quatro dias depois, quando vizinhos estranharam sua ausência. O corpo estava em avançado estado de decomposição. A vítima foi identificada como Maria Helena Martins, a Lena, de 50 anos, agente comunitária de saúde.

A denúncia apontou que o réu foi até o apartamento da vítima, de forma premeditada e aproveitando o acesso que tinha ao local. Após dissimular contato afetuoso com a vítima, a teria estrangulado com uma blusa, o que causou asfixia da vítima. O nome do condenado não foi divulgado.

O Conselho de Sentença foi presidido pelo juiz Renato Müller Bratti e reconheceu que o réu praticou o crime contra a ex-companheira por motivo fútil, já que não aceitava o término do relacionamento, dissimulação e por ser contra mulher em razão da condição do sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar. A condenação foi por homicídio triplamente qualificado. O processo tramita em segredo de justiça. ​

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