Do leitor: ‘O que seria de nós sem a fé em Antônio?’

"A tradicional queima de fogos deu espaço à uma lua crescente brilhando alta no céu, e ao som das nossas históricas bandas, tocando o hino de Laguna e o hino do nosso coral, os olhos marejados do nosso povo confirmava: não existe nada mais lindo que a nossa tradição", analisa o leitor do Portal Agora Laguna, Guilherme Preuss Berkembrock.
Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

Acompanhar a procissão de Santo Antônio dos Anjos após dois anos de pandemia e, pela primeira vez, com as medidas de restrição quase que completamente flexibilizadas, foi marcante para muitos dos fiéis. Leitor do Portal Agora Laguna, Guilherme Preuss Berkembrock, músico e escritor, encaminhou à Redação uma reflexão sobre esse momento, por ele analisado como “emblemático” e a publicação ocorre numa data especial, o 13 de junho – dia do padroeiro da mais antiga cidade do Sul catarinense. Confira:

2022 é um ano emblemático. O lagunense voltou a pular atrás do trio e agora, pôde caminhar junto de Santo Antônio novamente. Nessa noite fria de junho, se vestiu como pedia a ocasião e não deixou de acompanhar nosso padroeiro pelas ruas da cidade.

Santo Antônio em cima do andor, como de costume, emocionava quem o encarava, e a lagoa, como um espelho refletia a fé do lagunense. Ao virar a rótula mais emblemática da cidade, difícil quem não se emocionou, ao ver nosso padroeiro alinhado com nossa tricentenária igreja matriz.

A tradicional queima de fogos deu espaço à uma lua crescente brilhando alta no céu, e ao som das nossas históricas bandas, tocando o hino de Laguna e o hino do nosso coral, os olhos marejados do nosso povo confirmava: não existe nada mais lindo que a nossa tradição.

E a pergunta que fica é: o que seria de nós sem a fé em Antônio?

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