Fábricas de roupas são notificadas pela Polícia Civil, no bairro Progresso

Desde quinta-feira, 19, a Polícia Civil de Laguna tem fiscalizado indústrias e comércios da região para garantir que o decreto 515/2020, que determinou situação de emergência em Santa Catarina. Os trabalhos foram continuados nesta sexta-feira, 20, e resultaram em duas fábricas de roupas notificadas no bairro Progresso, por estar atuando em desacordo com a lei.

As ações da corporação seguem a linha de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) definida pelo governo catarinense. “As empresas podem operar, independente do ramo, desde que com capacidade mínima necessária para funcionamento. Nesta sexta-feira, o governo do Estado nos repassou mais orientações quanto ao funcionamento mínimo das indústrias. Estamos atentos a fim de prevenir a maior disseminação do Covid-19 em nossa região, que já foi declarada como de transmissão comunitária”, declarou o delegado-regional Raphael Giordani.

Segundo a Polícia Civil, a operação envolveu 23 policiais civis das delegacias que compõem a área da regional. Além de Laguna, foram vistoriadas empresas em Pescaria Brava, Paulo Lopes, Garopaba, Imaruí, e Imbituba. Na cidade portuária, duas empresas de Imbituba, uma delas do ramo de tintas e argamassas e outra de produção de sal, foram orientadas formalmente, por operarem em desacordo com as normativas impostas pelo Governo Estadual.

Os representantes das empresas se comprometeram com a polícia a reduzir em menos de 50% a linha de produção. Caso sejam novamente flagradas não cumprindo as determinações do decreto estadual, as empresas terão suas atividades suspensas, informou a corporação. “A 18ª DRP está junto da população orientando e aconselhando para que não se dissemine ainda mais esse vírus em nossa região”, pontua Giordani.

Coronavírus altera rotina da Polícia Civil

Desde que o primeiro caso de coronavírus foi confirmado em Santa Catarina há uma semana, a Polícia Civil tem adotado medidas de prevenção em suas unidades. A principal ação foi a ampliação do leque de ocorrências que podem ser registradas pela internet, com exceção apenas dos crimes graves como homicídio e estupro.

“São medidas temporárias de prevenção ao contágio de coronavírus. A orientação que a gente passa na nossa 18ª DRP é no sentido de incentivar o registro por meio virtual, evitando o deslocamento até à delegacia”, complementa Giordani. O sistema de boletim de ocorrência digital já existia, porém com leque de ocorrências menor. “Agora, a delegacia virtual está orientada e capacitada para as demandas dos registros”, garante o delegado regional.

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