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Ex-PM acusado de matar ex-companheira ficará preso na sede do 5º Batalhão, em Tubarão

Após se apresentar à delegacia de Polícia Civil, na manhã de segunda-feira, 13, o policial militar aposentado A.J.P., 55 anos, ficará detido na sede do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Tubarão, à disposição da Justiça. O acusado é suspeito de matar a ex-companheira na tarde de domingo, 12, em Tubarão.

“Investigações apontaram que o crime tenha sido motivado por ciúmes. Após o término do relacionamento, a vítima foi vista com outra pessoa em uma festa, e o suspeito teria ficado enciumado”, detalha a delegada Caroline de Bona Portão, responsável pelo caso, em entrevista ao jornal Diário do Sul. As linhas investigativas estão em análise pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami), de Tubarão, e se condenado o acusado pode pegar até 30 anos de prisão, tendo a pena aumentada pelo crime ter sido cometido em frente ao filho da vítima.

A.J.P., que pode perder a patente e ser expulso da corporação policial, é o principal suspeito no caso de feminicídio que vitimou Adriana Joaquim, 45 anos, moradora de Barbacena. A vítima estava passando o Dia das Mães com o filho de 18 anos, em um apartamento no bairro Oficinas, em Tubarão.

O jovem contou à Polícia Militar (PM), que ouviu o homem chamando pela mãe e que ela se recusou a abrir a porta do apartamento para atendê-lo. Com a recusa, o suspeito desferiu golpes e arrombou a porta, efetuando dois disparos em direção à cabeça de Adriana. As guarnições da polícia e do Corpo de Bombeiros, confirmaram os sinais de arrombamento e encontraram a vítima caída atrás da porta, com perfuração na cabeça.

Também no domingo, uma guarnição do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) se dirigiu à casa do suspeito, em Barbacena, onde encontrou arma e munições sem registro. O Toyota Corolla usado na fuga da cena do crime foi recolhido junto com o armamento.

Divulgação/Agora Laguna