O novo paço municipal do Poder Executivo deve ter suas obras iniciadas em seis meses, conforme a expectativa mais confiante da prefeitura de Laguna. A administração municipal conseguiu a cessão de posse do terreno, pertencente à União, ao lado do terminal rodoviário, no fim do ano passado.
No entanto, de acordo com a secretária de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico e Social de Laguna, Silvânia Cappua Barbosa e o vice-prefeito Júlio Willemann (PSD), a cidade corre o risco de perder os direitos sobre o local, cedido pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). As declarações foram dadas ao jornal Diário do Sul, de Tubarão.
“A construção da nova sede vai gerar economia para o município. Estima-se que os gastos com locação, onde as secretarias estão atualmente, passe dos R$ 80 mil mensais. É um valor que pode ser investido de outras maneiras pela prefeitura”, afirmou Willemann à publicação.
A construção do paço motivou a apresentação de um projeto no Legislativo, que autorizava a prefeitura a tentar um financiamento de R$ 10 milhões, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), uma linha de crédito ofertada pela CEF.
Willemann diz que o projeto foi retirado de pauta a pedido da administração para alterações, mas deve voltar para discussão nesta semana sem nenhuma modificação. O governo também lançou um edital de licitação para contratar a empresa responsável por montar os arquitetônicos e complementares, básicos e executivos para a construção da nova sede – atualmente o município aluga salas no Centro Administrativo Tordesilhas e no prédio que sediava a Caixa Econômica Federal (CEF).
A vencedora da concorrência, no valor R$ 241.033,50, terá 60 dias corridos a partir da entrega da ordem de serviço para entregar as plantas do paço municipal. A abertura dos envelopes, de acordo com a prefeitura, está marcada para sexta-feira, 12.
