Um militar do Exército foi preso preventivamente pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna, no último sábado, 12. L.F.F., 20 anos, apontaram as diligências do órgão, foi responsável por asfixiar e estrangular Clóvis Willian dos Santos, conhecido como Mukirana, enquanto outros adolescentes o agrediam com socos e chutes no rosto do mesmo. O corpo do comunicador foi encontrado na segunda-feira, 07, na faixa de areia na praia do Gi, em Laguna.
As informações não foram reveladas pela polícia, durante coletiva de imprensa na última semana, pois a medida cautelar representada em desfavor do jovem ainda não teria sido apreciada pelo Poder Judiciário de Laguna. A DIC disse que, “se houvesse o repasse de detalhes ao público em geral poderia inviabilizar, ainda mais, o cumprimento da sua prisão, já que informações analisadas por intermédio de celulares apreendidos já evidenciavam que o suspeito pretendia se evadir após a apreensão dos adolescentes”.
Segundo a DIC, o militar, lotado na 3ª Companhia do 63º Batalhão de Infantaria, em Tubarão teria se ausentado de sua apresentação naquela segunda-feira, para ocultar o veículo junto ao Morro da Antena, em Tubarão. Ele recebeu punição disciplinar, no âmbito administrativo do serviço disciplinar da União, ficando recluso, no próprio quartel, nos dias 10 e 11 passados.
A decisão favorável à prisão foi concedida por volta das 22h de sexta-feira, 11. A Polícia Civil atuou junto ao comando do Exército na cidade azul para que ao término da punição, o militar fosse apresentado para cumprimento do mandado e interrogatório.
Assista a coletiva completa:
L.F.F. de 20 anos, após tomar conhecimento de todo as provas levantadas, confessou que praticou todos os crimes a ele imputados. Confirmou ter asfixiado Clóvis, enquanto os outros dois adolescentes – já internados – passaram a efetuar golpes de chutes e socos em seu rosto. A DIC informou também que ele alegou que faltou ao serviço militar junto ao Exército Brasileiro, para ocultar o veículo no Morro da Antena.
Para a divisão de investigação, somente com a detenção do jovem, é que o caso encontra-se total e absolutamente encerrado. “A Polícia Civil esclarece que a prisão de L.F.F., militar há pelo menos dois anos, em nada reflete os mais caros e consagrados valores insculpidos pela instituição, tratando-se, segundo as investigações, de caso isolado e totalmente impensado, que não possui qualquer potencialidade de macular a imagem do Exército Brasileiro”, explicou a divisão no conteúdo liberado à imprensa. “Tanto que a solicitação realizada pelo delegado Bruno Fernandes, titular da DIC, foi prontamente aceita pelo comando, que espontaneamente apresentou referido servidor até as dependências da divisão para interrogatório e questionamentos de praxe”, finaliza a DIC.
Com informações da DIC de Laguna