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Mais de 210 baleias são vistas entre SC e RS nesta semana

Em paralelo, um monitoramento a partir de terra tem sido realizado ao longo de 15 pontos fixos na região da APA da Baleia-Franca. A metodologia empregada dá continuidade aos estudos de longo prazo realizados pelo Instituto Australis, para avaliar a abundância, o padrão de distribuição, a sazonalidade e o comportamento das baleias-francas.
Foto: Carolina Bezamat/ProFRANCA/IA/SCPar Porto de Imbituba

Um total de 216 baleias-franca foi visto, nos últimos dois dias, entre o litoral catarinense e o gaúcho. Um sobrevoo fez o monitoramento de Cidreira (RS) até Florianópolis.

Segundo o projeto ProFranca, a maior concentração ficou entre as praias da Ribanceira e Ibiraquera, em Imbituba, com 46 baleias – e outras 36 entre o extremo norte da praia de Itapirubá e a praia da Vila, no mesmo município.

Já em Florianópolis, a praia do Moçambique somou 26 desses mamíferos aquáticos. No Rio Grande do Sul, em Imbé, foram vistas oito baleias.

“O monitoramento aéreo é fundamental para entendermos como as baleias-francas estão respondendo aos esforços de conservação da espécie, tendo em vista que a partir dele podemos estimar os parâmetros demográficos da população. Um sobrevoo com um número elevado de baleias como o de 2024 aumenta a chance de encontrarmos baleias já conhecidas. E, é essa a informação que precisamos para gerar os modelos estatísticos que resultam em números como o tamanho populacional e as taxas de crescimento anual”, fala o gerente de pesquisa do projeto, Eduardo Renault.

Em paralelo, um monitoramento a partir de terra tem sido realizado ao longo de 15 pontos fixos na região da APA da Baleia-Franca. A metodologia empregada dá continuidade aos estudos de longo prazo realizados pelo Instituto Australis, para avaliar a abundância, o padrão de distribuição, a sazonalidade e o comportamento das baleias-francas.