Operando com sucessivo prejuízo e com reflexos das perdas econômicas das paralisações durante a pandemia do novo coronavírus, a Lagunatur voltou a pedir socorro financeiro à prefeitura para seguir com as operações do transporte coletivo. Com concessão expirada, a empresa trabalha com uma permissão precária de funcionamento desde 2022 e defende que ocorra uma nova licitação do serviço – a última foi em 2000.
Na tarde de quarta-feira, 8, a empresa e a prefeitura tiveram uma reunião em que foi feita a solicitação de um novo aporte na condição de subsídio para repor parte do prejuízo dos últimos anos. O valor sugerido gira em torno de R$ 200 mil ao mês.
Procurada, a direção da empresa não quis comentar o encontro.
Por telefone, o vice-prefeito Leandro Bento (PSDB) informou que a prefeitura deve receber ainda essa semana um orçamento para estudos da licitação e de plano de mobilidade para a cidade. Quanto à solicitação, afirmou que será analisada. “Vamos analisar os dados e verificar a viabilidade, para depois enviar à Câmara o projeto do subsídio”, resumiu.