Reitor da Udesc explica que, se aprovada, implantação do curso de Medicina deve levar cerca de um ano

Na semana passada, o Conselho do Centro de Ensino Superior da Região Sul (Ceres) aprovou a implantação do curso por unanimidade. Foi o segundo passo, desde a audiência pública realizada em maio. Agora, a vinda da Medicina depende das demais instâncias internas da Udesc, incluindo a Pró-Reitoria de Ensino.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom Governo SC

O reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Fragalli, detalhou em entrevista, na terça-feira, 1º, os processos para que a unidade de Laguna receba o curso de Medicina.

Na semana passada, o Conselho do Centro de Ensino Superior da Região Sul (Ceres) aprovou a implantação do curso por unanimidade. Foi o segundo passo, desde a audiência pública realizada em maio. Agora, a vinda da Medicina depende das demais instâncias internas da Udesc, incluindo a Pró-Reitoria de Ensino.

“Agora, segue-se o caminho natural, que é para a instância superior da universidade, para os órgãos colegiados superiores, que vão fazer análise também. Enfim, a universidade tem o seu tempo, tem as suas instâncias, e o processo está seguindo o caminho natural, o caminho que a universidade mesmo impõe, seguindo os seus próprios ritos”, disse Fragalli, em entrevista à Rádio Litoral, de Imaruí.

A implantação é estimada em cerca de R$ 30 milhões e deve levar até um ano para ocorrer após as devidas aprovações.

Fragalli lembrou que a Udesc é uma instituição do Estado, mas não do governo, e depende de repasses de recursos pelo governo estadual para investimentos. A prefeitura informou que já iniciou tratativas para sensibilizar a administração catarinense.

“Os R$ 30 milhões dizem respeito à manutenção anual. É uma estimativa que a gente precisa realmente verificar, se está dentro da realidade, foi um número que foi levantado também na audiência pública, e agora nós temos que analisar também o custo de implantação, que é a construção de prédios, compra de equipamentos e tudo mais”, ressaltou o reitor, que completou: “Temos que ter também adesão das forças políticas que dão suporte ao governo do Estado”.

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