As equipes de monitoramento de praias seguem com os procedimentos de remoção de esqueleto da baleia-cachalote (Physeter macrocephalus) para preservação educacional e científica. Na última terça-feira, 1º, o animal encalhou sem vida em Itapirubá Sul.
A baleia tem 15 metros de comprimento e passou por necrópsia e teve coletadas amostras biológicas que vão ajudar na identificação da possível causa da morte.
De acordo com o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), executado pela Udesc em Laguna, o foco está no processo de descarne, que consiste na remoção dos tecidos moles para possibilitar a coleta do esqueleto. A ação é acompanhada pela prefeitura municipal e tem apoio das equipes da Associação R3 Animais, Instituto Australis, Apa da Baleia Franca e ICMBio.
Segundo o PMP, a força-tarefa deve seguir por mais alguns dias em razão do porte do animal e da complexidade do processo. “A coleta e preservação do esqueleto de grandes cetáceos, como o cachalote, tem relevância científica e educacional. Esses materiais podem ser utilizados em pesquisas sobre anatomia, crescimento, evolução e adaptação de mamíferos marinhos”, justificou o órgão em publicação feita na internet.