A empresa responsável pela coleta de lixo em Pescaria Brava emitiu uma nota de esclarecimento, na terça-feira, 1º, a respeito do serviço prestado no município. A Louber Ambiental, que já geriu a coleta em Laguna, informou que optou por não estender o atual contrato com a prefeitura, que vem desde 2020, por entender que o prazo de 30 dias de vigência, gera “insegurança jurídica empresarial, de seus colaboradores e fornecedores”.
A prefeitura abriu dois processos licitatórios para o serviço: um foi cancelado e o segundo, lançado logo na sequência, encontra-se na fase de análise de recursos em relação ao resultado do certame, vencido por uma empresa de Gaspar, com proposta de um caminhão, dois coletores e um motorista.
A Louber participou do segundo edital lançado e recorreu do resultado. “Analisamos a documentação apresentada e diante da complexidade, apresentamos recurso demonstrando preocupação e alertando o município sobre riscos e prejuízos à prestação de serviços e à população”.
Nesta quarta-feira, 2, a prefeitura decretou situação de emergência e assumiu a responsabilidade pela coleta, colocando caminhões da frota municipal para recolher o lixo até a conclusão da licitação em andamento. No dia anterior, o governo se disse surpreso pela nota divulgada pela antiga prestadora. O decreto permite que, nos próximos 180 dias, a prefeitura poderá contratar diretamente os insumos e profissionais necessários para manter a cidade limpa.
“O lixo é uma prioridade, e a Prefeitura respeita o povo. Não mediremos esforços para assegurar a coleta regular em todos os bairros já a partir da próxima semana. A população não será prejudicada pela decisão da empresa em não continuar com o contrato”, afirmou o prefeito Luiz Henrique Castro (PP).