O prefeito Peterson Crippa (PL) afirmou nesta semana que a minirreforma administrativa, que alterou cargos no primeiro e segundo escalão da prefeitura de Laguna, não tiveram interferências políticas.
A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Litoral, de Imaruí, na terça-feira, 10. De acordo com o chefe do Executivo lagunense, a proposta na nova gestão é um governo mais técnico e menos político.
“Pegamos a cidade extremamente defasada em todos os sentidos, e dentro das necessidades que encontramos, nós tivemos que implementar 100% do que havíamos planejado de mudanças logo no primeiro dia. Quando você faz uma alteração dessa magnitude, é uma utopia acertar em todos os sentidos. Então, naquele momento, nós avisamos o seguinte: vamos fazer seis meses de planejamento, e depois de seis meses, realizamos mudanças nas áreas que não evoluíram tanto. As decisões que foram tomadas agora foram técnicas, não havendo qualquer interferência política ou partidária”, disse.
As mudanças incluíram: a troca da coordenação da Defesa Civil com a saída de Paulo Sérgio Ribeiro e Silva e a efetivação de Karoline Martins na função; a exoneração a pedido de Matheus Foss da presidência da Fundação Irmã Vera e a escolha interina de Gustavo Cypriano, em meio às investigações abertas pela Câmara e pela própria prefeitura; a migração de Gilberto Mello Pinho para a Fazenda como adjunto; e a nomeação de Daniel Sabino como secretário de Assistência Social no lugar de Rodrigo Rosa.
As trocas também foram abordadas na entrevista à emissora. Sobre a Irmã Vera, Crippa lembrou que Foss foi quem pediu para deixar o governo para assegurar isonomia nas apurações. “Estamos pedindo para que os vereadores avaliem não apenas estes seis meses, mas também observem todo o pregresso da FIV, onde há muito tempo, desde que eu era vereador, entendemos que haviam práticas ruins. Se os vereadores acreditam que há um equívoco de nossa gestão, nós abrimos para que eles avaliem de outras gestões, onde a gente também acredita que haviam problemas”, comentou.