O ano do centenário não terminou no dia 6, muito pelo contrário: está apenas começando. A comemoração iniciou com a definição do logotipo dos cem anos, escolhido em uma gincana interna, e com várias atividades – como a conversa com dona Lilina – e segue.
Apesar da vontade e da insistência da direção, o Dia da Família da Escola, programação estadual, não pôde ser excepcionalmente antecipado. Então, neste sábado, dia 12, a escola abrirá portas à comunidade com exposições, palestras e atrações culturais.
A programação inclui homenagens para ex-diretores e ex-professores, palestra com ex-alunos de destaque, como Letícia Paz – a streamer Letiltz –, e outras atividades. E não para por aí: ao longo de 2025, mais eventos vão ocorrer.
“Fazer parte de cem anos de uma instituição é algo que nos impulsionou a buscar as raízes que alicerçam a história da escola. Compreender o brilho no olhar e o orgulho que os educandos têm em pertencer a este contexto, permitiu realizar um alinhamento entre o plano de ensino e os cem anos, revisitando o passado, através de relatos, entrevistas, produções textuais o que possibilitou conhecer e sentir a história e fazer parte deste contexto”, celebra a professora Cleide Henrique.
ESPECIAL – SAUL ULYSSÉA, 100 ANOS
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A importância da escola
Muitos quando se aposentam querem ficar longe, mas Elizabete Laureano, no auge dos seus quase 66 – o aniversário será no dia 26 – não quer saber de distância da escola em que trabalha há quase 30 anos.
“Eu tenho a minha família em casa e a minha família aqui. Eu não fico sem a escola, não gosto nem quando tem o feriadão”, revela. Na conversa com a reportagem, lágrimas surgiram em seu olhar ao contar histórias e falar do colégio. “Me lembro quando me aposentei, fizeram uma homenagem aos professores e eu fui homenageada com eles”, recorda.
Para a professora Meire Villa, uma das “pratas da casa”, avalia que a escola se tornou um símbolo para o bairro. “A gente passa pela frente e ela chama atenção pela estrutura, mas o que mais chama atenção mesmo é o que ela produz, as pessoas que estão aqui dentro, por isso a escola é de importância para a comunidade”, descreve. “A escola tem uma identidade muito forte com o bairro, às vezes você trabalha com duas ou três gerações de uma mesma família”, completa o professor Mauri Daniel Marutti (assista acima).
No 9º ano, o adolescente Paulo Henrique Ferreira dos Passos, de 13 anos, garante que a escola “é muito boa”.
A estudante Isadora Zago de Oliveira, 17, está para se formar no final do ano e afirma que se sente bem incluída no colégio. “Aqui é muito bom, as aulas são legais”, completa a jovem.
Esta matéria fez parte da edição impressa comemorativa aos cem anos da escola Saul Ulysséa, publicado no Jornal Agora Laguna.
