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Memórias de comunidade viram livro

Sem fugir a regra das comunidades de antigamente, em Ribeirão Pequeno todo mundo conhece todo mundo e assim foi a formação da localidade e da vizinhança que forma o distrito. Por isso, a importância de registrar as memórias antes que se percam. “Esse trabalho revelou o impacto emocional do reencontro com as raízes, motivando-me a eternizar essas narrativas em um livro. A obra é um tributo à família, à cultura e à força de uma comunidade conectada por suas histórias”, destaca.
Arquivo pessoal
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Com mais de cem anos de história e muitas memórias, o Ribeirão Pequeno volta a ser tema de livro em janeiro. A obra Ribeirão Pequeno: entre memórias e sonhos nasce como fruto de um trabalho iniciado há quase duas décadas por Jurandir Figueiredo, 62 anos.

O autor é funcionário público aposentado da Casan e hoje mora no Portinho, mas nunca esqueceu das raízes “ribeironenses”, como gosta de dizer. Por esse motivo, em 2006, quando a internet ainda era vista como novidade, criou um site voltado para a comunidade. Ali começou o resgate das histórias e memórias que sairão das lembranças e do meio virtual para o tradicional papel.

“O livro nasceu do profundo desejo de preservar as memórias e histórias de Ribeirão Pequeno, contar um pouco da história inspiradas nas minhas vivências com meus avós, pais, tios, tias, primos, amigos e a comunidade local”, explica o autor. Sem fugir a regra das comunidades de antigamente, em Ribeirão Pequeno todo mundo conhece todo mundo e assim foi a formação da localidade e da vizinhança que forma o distrito. Por isso, a importância de registrar as memórias antes que se percam. “Esse trabalho revelou o impacto emocional do reencontro com as raízes, motivando-me a eternizar essas narrativas em um livro. A obra é um tributo à família, à cultura e à força de uma comunidade conectada por suas histórias”, destaca.

O livro vai desde as lembranças familiares às memórias comunitárias, como a tradição da Festa de São Brás, padroeiro do local, o futebol, a chegada da televisão e promete destacar figuras ilustres, como o padre Carlos Wecki, religioso nascido na comunidade. “É uma jornada entre passado e presente, que preserva as histórias e celebra o orgulho de ser ribeironense”, pontua.

Segundo o autor, a aquisição dos exemplares poderá ser feita apenas durante o lançamento do livro.

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