Até abril, em razão do período de migração de aves da América do Sul, o governo catarinense anunciou uma intensificação das ações de vigilância conjunta e das medidas de biosseguridade para diminuir os riscos de entrada e disseminação da influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), também conhecida como gripe aviária.
Santa Catarina está livre da IAAP em aviários comerciais, medida que é destacada por ser um dos estados que mais produz carne de aves, sendo o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do país, correspondendo a 12,7% da produção nacional.
A influenza aviária é uma doença de alto risco para aves, quando gerada por subtipos de vírus altamente patogênicos. Possui altas taxas de mortalidade das aves, além de ser de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal.
O último caso no estado foi em uma ave silvestre em 2023, sem registro de transmissão para o aviário comercial. “Apesar de não termos registrado nenhum caso de influenza aviária no estado desde dezembro de 2023, a atenção não pode diminuir. Por isso, a Cidasc continua realizando as atividades de vigilância de forma permanente e intensiva por meio da atuação dos profissionais em conjunto com os produtores rurais, para que seja detectada o quanto antes, caso volte a ingressar no nosso estado. Somente esse ano, a Cidasc realizou 177 investigações para influenza aviária, sendo todas negativas”, afirma a diretora de Defesa Agropecuária da Cidasc, Débora Reis Trindade de Andrade.