Com a aproximação do fim de semana prolongado, que tem expectativa de calor e tempo firme em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) reforça o alerta para motoristas e passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança. Durante a Operação Proclamação da República, que iniciou meia-noite desta quinta-feira, 14, e se estende até as 23h59 de domingo, 17, os agentes da PRF estarão atentos ao uso do cinto, equipamento fundamental para a proteção em acidentes.
Dados da PRF revelam números impressionantes de flagrantes relacionados ao não uso do cinto de segurança. Entre janeiro e setembro de 2024, em Santa Catarina, foram registrados mais de 8 mil autos de infração por esse motivo. Em 2023, a PRF contabilizou mais de 11 mil flagrantes. O número de pessoas que morreram ou tiveram lesões, e que não usavam cinto de segurança, também merece destaque: 180 feridos e 43 mortos entre janeiro e setembro de 2024, contra 226 feridos e 45 mortos em 2023.
A PRF pretende, com a operação especial, não apenas intensificar a fiscalização, mas também aumentar a conscientização sobre o cinto de segurança. Vítimas de acidentes sem cinto de segurança frequentemente sofrem fraturas nos membros superiores, lesões graves na coluna cervical, traumas torácicos e abdominais – com danos a órgãos como fígado e baço – além de ferimentos faciais e cranianos, devido ao impacto com o painel, para-brisa e bancos dianteiros.
À velocidade de 80 km/h, para se ter ideia, ao ocorrer colisão ou frenagem brusca, o passageiro solto será projetado de forma tão violenta que pode ferir ou matar quem está usando o cinto. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) indicam que usar o cinto de segurança reduz o reduz o risco de morte para motoristas e passageiros dos bancos dianteiros entre 45% e 50% e, para ocupantes dos bancos traseiros, em 25%.
A utilização do cinto é obrigatória para todos os passageiros, inclusive os que ocupam os bancos traseiros, e a infração é classificada como grave, conforme o artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Quem descumpre essa regra está sujeito a uma multa de R$ 195,23 e à perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
