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Fundão dominou em mais 90% arrecadação das campanhas de Laguna e Pescaria Brava

Com o fim da doação de empresas em 2018, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) se tornou a alternativa para bancar as campanhas eleitorais no país. O valor aumenta a cada nova eleição. Este ano, são R$ 4,9 bilhões para distribuição por todos os mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
Foto: Marcelo Casall Jr/ABr
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As prestações de contas das campanhas políticas de Laguna e de Pescaria Brava mostram que o fundão domina o financiamento dos candidatos a prefeito, que disputam a eleição de outubro.

O candidato Peterson Crippa (PL) lidera o recebimento de recursos. O Partido Liberal destinou R$ 500 mil, que se junta a outros R$ 10,9 mil doados pelo próprio candidato.

A única mulher vem na sequência. Deise Cardoso (Republicanos) conseguiu do partido a quantia de R$ 380 mil. O Podemos, partido do vice Adilson Paulino, repassou R$ 20 mil.

Mauro Candemil recebeu R$ 40 mil em repasse do fundo do MDB. O candidato a vice Nilson Coelho Filho (PP) contribuiu com R$ 50 mil e houve a doação de R$ 2,6 mil de apoiadores.

Célio Antônio declarou ter recebido R$ 40 mil do PT para a disputa eleitoral na cidade. Jorge Nasser Rabah disse, no sábado, 21, que o PDT não deve repassar recursos do fundo para a campanha. O financiamento do candidato soma R$ 6 mil, fruto de doação de apoiadores.
Em Laguna, o candidato a prefeito pode gastar quase R$ 530 mil na campanha eleitoral.

Pescaria Brava

Na cidade vizinha, o teto de gastos da campanha eleitoral está em quase R$ 160 mil. Na arrecadação, o candidato Luiz Henrique Castro (PP) conseguiu bem mais que o limite. O Progressistas repassou R$ 105 mil e o Republicanos, da vice Janaína Botega, enviou R$ 61 mil. O candidato contribuiu com R$ 7,6 mil e outras doações chegam a R$ 3 mil.

Itamar Mattos (PL) declarou apenas financiamento pelo fundo do Partido Liberal, que enviou ao candidato a quantia de R$ 150 mil, perto do limite máximo de gastos. O candidato doou R$ 4,5 mil e pouco mais de R$ 7,2 mil foram obtidos com apoiadores. José dos Passos Luz é que tem o menor repasse partidário: o PT enviou R$ 5 mil e ele próprio doou um pouco mais que R$ 630.

Alternativa

Com o fim da doação de empresas em 2018, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) se tornou a alternativa para bancar as campanhas eleitorais no país. O valor aumenta a cada nova eleição. Este ano, são R$ 4,9 bilhões para distribuição por todos os mais de 5,5 mil municípios brasileiros.

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