O candidato a vice-prefeito Nilson Coelho Filho, o Nilsinho (PP), falou pela primeira vez sobre a apreensão de dois malotes com R$ 18 mil em seu veículo, durante uma operação da Polícia Civil na tarde de sexta-feira, 4. Para o político e empresário, se trata de uma “covardia”
“Fui hoje [sexta, 4] tratado como um bandido com R$ 18 mil em espécie, indo pagar meus funcionários. É um terço da minha folha que eu pago para eles. Quero dizer que tem muito funcionário meu esperando esse dinheiro chegar para poder cumprir meus compromissos”, disse o progressistas, em vídeo nas redes sociais.
Vice na chapa de Mauro Candemil (MDB), Coelho Filho confirmou que teve o celular apreendido – “sem mandado de busca”, segundo a gravação. “É uma covardia, é jogo político e vão ter que provar. Isso não me abala”.
Polícia apreendeu dinheiro e fez buscas em sítio
De acordo com a Polícia Civil, a operação está em andamento desde quarta-feira, 3, e investiga um sofisticado esquema de corrupção eleitoral, na descrição da corporação. No dia anterior à abordagem ao candidato do PP, os agentes fizeram busca e apreensão em um sítio que pertence ao ex-secretário de Obras, Renato de Oliveira, que nega ter ocorrido o fato.
Papéis recolhidos no local ajudaram a apontar nomes de políticos, candidatos e até mesmo de policiais envolvidos na trama. Na abordagem da tarde de sexta, um carro dirigido por um assessor parlamentar estadual também foi abordado, onde mais dinheiro, uma arma falsa e materiais de campanha foram apreendidos. Não houve prisão.