Estabelecimentos comerciais de Laguna e Pescaria Brava foram vistoriados ao longo da tarde desta quinta-feira, 26, em operação estadual para fiscalização quanto à comercialização irregular das pulseiras do tipo ‘bate-enrola’.
A operação envolveu a Polícia Civil, Instituto Estadual de Metrologia (Imetro) e o Programa de Defesa do Consumidor (Procon) catarinenses.
Os objetos apreendidos ficarão depositados por 30 dias com o Procon até deliberação final sobre a venda dos produtos. Imbituba, Garopaba e Imaruí também foram alvos da operação.
Segundo o órgão de defesa do consumidor, a operação é decorrente de denúncia da influenciadora Karla Silva, de Florianópolis. O filho dela teve a boca cortada por uma das pulseiras. O órgão informou que além do risco efetivo às crianças, o item não apresenta as especificações obrigatórias (CNPJ, fabricante, endereço) ou informações sobre os cuidados necessários ao uso no rótulo.
“É muito fácil a criança se machucar. Temos um caso concreto, que originou essa operação. Os comerciantes não podem comercializar a pulseira, porque não há nenhuma informação nem no produto, nem na embalagem”, pontua a diretora do Procon, Michele Alves.