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Justiça suspende pesquisa eleitoral por suspeita de irregularidade

Coligação apontou suspeita no valor e origem dos recursos, metodologia incoerente e utilização de base de dados anacrônica, idoneidade das empresas contratante e contratada e informações inseguras.
Agência Brasil
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Uma pesquisa eleitoral com previsão de divulgação nesta semana teve a publicação suspensa pela Justiça Eleitoral, em decisão liminar publicada na noite de domingo, 15, pela juíza Elaine Cristina de Souza Freitas.

A magistrada acatou representação feita pela coligação Por Laguna, liderada pelo PL de Peterson Crippa, que questionou o levantamento estatístico.

Segundo os autos, a aliança liberal apontou suspeita no valor e origem dos recursos, metodologia incoerente e utilização de base de dados anacrônica, idoneidade das empresas contratante e contratada e informações inseguras. Em paralelo, a Justiça Eleitoral também havia aberto um procedimento interno para apurar os fatos. A pesquisa faria a coleta de dados entre sábado e domingo.

O levantamento seria executado pelo instituto Rumo Pesquisas, de Palhoça, tendo sido contratado pelo jornal O Popular Catarinense, que tem sede em Imbituba. O valor da pesquisa, conforme o sistema PesqEle, é R$ 12 mil, de recursos próprios.

“A pesquisa aqui impugnada desperta suspeitas de irregularidade, sendo que, por cautela, a melhor medida a ser adotada neste momento – levando-se em conta a proximidade com o pleito eleitoral – é a suspensão de sua divulgação, como forma de evitar qualquer influência que esta poderá exercer sobre o eleitorado lagunense e, consequentemente, no resultado das eleições, haja vista que encontram-se presentes, no caso, os requisitos autorizadores da medida liminar, como acima fundamentado”, anotou a magistrada. Caso a decisão seja descumprida, há multa diária de R$ 1 mil.

A decisão é liminar. O processo segue em trâmite na Justiça Eleitoral de Laguna.

O que dizem os envolvidos

Agora Laguna tenta localizar os representantes da Rumo Pesquisas e também do jornal O Popular Catarinense. O espaço permanece aberto para eventual manifestação.

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