O jovem lagunense João Victor Neves Fernandes, 18, encerrou a trilogia D.Clop com o lançamento do novo livro: O dossiê de Ouroboros, uma referência grega.
“Dos três, esse é o meu preferido pois é a obra com o cunho mais crítico e atemporal da trilogia, levando em conta que ela faz críticas a elementos da sociedade do livro, que também existem no nosso mundo”, descreve o autor.
Na nova obra, os protagonistas escaparam da simulação digital anterior e encontram obstáculos no mundo exterior, a parte real de um universo com cenário pós-apocalíptico.
Fernandes antecipa que já estuda uma nova obra, mas fora do universo de D.Clop. Busca agora um novo tipo de literatura, que se torne um livro ou mesmo uma série. “Algo que represente o Brasil no século atual, com um teor crítico, analítico, psicológico e detetivesco. Está sendo uma experiência bem diferente e desafiadora, sempre me instigando a contar mais histórias ao mundo”, diz.
Ouroboros
Para explicar: no grego antigo, ‘ouro’ vem de ‘ourá’, que significa cauda, e ‘boros’, significa comer/devorar. Assim, Ouroboros remete o símbolo de uma serpente que morde a própria cauda. Como se provasse do próprio veneno, fechando um círculo, representando mudança e inovação.
Compre o livro
O autor tem comercializado os exemplares nas feiras de artesanato da praça da matriz e através do Instagram @escritorjoaovictor. Valor: R$ 50.