O comprovante de voto nas eleições não será usado como prova de vida para beneficiários do seguro social, alertaram o Tribunal Superior Eleitoral e o Instituto Nacional do Seguro Social, na terça-feira, 17.
Em nota, o tribunal informou que “é mentira que exista um acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com qualquer outro órgão para estender a presença da eleitora e do eleitor nas urnas para qualquer efeito que não seja o exercício do direito fundamental de votar”.
O INSS também publicou nota no mesmo sentido. “Cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo. Para isso, recebemos dados de outros órgãos públicos federais, preferencialmente biométricos, para realizar cruzamento de informações de cidadãos e cidadãs. Essas informações são cruzadas com outras que constam na base do governo federal”, explicou, no comunicado, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
A prova de vida é a comprovação que uma pessoa que recebe algum benefício de longa duração do INSS está viva. Um boato semelhante já havia sido veiculado em 2022. A eleição deste ano ocorre em 6 de outubro, em turno único para Laguna e Pescaria Brava.