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Boto morto tinha lesões comuns e sinais de que não se alimentava corretamente, diz PMP

Animal foi recolhido pela Polícia Militar Ambiental e encaminhado para o Projeto de Monitoramento de Monitoramento da Bacia de Santos (PMP-BS), coordenado pela Udesc em Laguna.
Divulgação/PMP-BS/Udesc
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O boto-pescador (Tursiops truncatus gephyreus) encontrado morto na manhã de quarta-feira, 11, apresentava lesões externas comuns em animais com infecções virais e indícios que não estava se alimentando corretamente.

O animal foi recolhido pela Polícia Militar Ambiental e encaminhado para o Projeto de Monitoramento de Monitoramento da Bacia de Santos (PMP-BS), coordenado pela Udesc em Laguna.

O boto era um indivíduo macho juvenil, com 2,21 metros e peso de 112,5 quilos. O PMP destacou, ainda, que ele possuía linfoadenomegalia, com todos os linfonodos aumentados, indicando infecção por agente viral ou bacteriano.

“Embora o estado de conservação do animal fosse bom, os órgãos já estavam deteriorados, dificultando avaliações macroscópicas adicionais. Amostras foram coletadas e encaminhadas para análises moleculares para determinar a possível causa de morte, sendo a infecção a hipótese mais provável”, informou o projeto.

O que fazer ao encontrar um animal marinho vivo ou morto

Em casos como esse, o ideal é acionar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O órgão é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no polo pré-sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. Caso encontre algum animal marinho vivo ou morto, entre em contato com o projeto pelo telefone 0800 642 3341.

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