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Justiça aciona ex-prefeito para explicar falta de bateria em tornozeleira; defesa explica

Agora Laguna obteve acesso à resposta oficial da defesa do ex-prefeito nos autos do processo. No documento, o advogado Pierre Vanderlinde narra que houve uma avaria no carregador do aparelho no domingo, 16, e que imediatamente foi solicitada a troca, o que ocorreu no dia seguinte.
Agora Laguna

O ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), foi acionado para explicar o motivo da falta da bateria da tornozeleira eletrônica. O uso do aparelho é uma das condicionantes para que o político permaneça em liberdade.

A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) registrou, segundo o portal Sul Agora, que o aparelho deixou de ter bateria entre 7h40 e 9h55, de segunda-feira, 17. O documento mencionado pelo site ainda informa que “não foi possível fazer contato telefônico com o réu”.

Agora Laguna obteve acesso à resposta oficial da defesa do ex-prefeito nos autos do processo. No documento, o advogado Pierre Vanderlinde narra que houve uma avaria no carregador do aparelho no domingo, 16, e que imediatamente foi solicitada a troca, o que ocorreu no dia seguinte.

“Assim, vem a defesa comunicar o ocorrido ao Juízo, renovando o seu compromisso em cumprir fielmente as medidas cautelares impostas por Vossa Excelência”, finaliza a resposta. Como provas, estão anexadas fotografias e comprovações de ligações telefônicas.

Em Tubarão

Na semana anterior, o ex-prefeito Joares Ponticelli (PP), de Tubarão, precisou explicar uma suposta ida à sede da prefeitura municipal, o que é proibido pelas medidas cautelares impostas. Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa reconheceu que houve “variação do sinal GPS” e que as medidas cautelas não haviam sido descumpridas.

Operação Mensageiro

O emedebista foi preso no dia 6 de dezembro quando cumpria agenda oficial na cidade de Brasília, capital federal. O Gaeco aponta que o prefeito recebeu R$ 15 mil no final de 2016, antes de ser empossado, como forma de beneficiar a empresa em sua gestão e depois passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos de forma conjunta a cada cinco ou seis meses. Segundo o MP, apesar de não haver flagrante, o nome do político estava na planilha de pagamentos da Versa (antiga Serrana Engenharia) e foram encontrados R$ 10 mil em sua casa. A defesa alega falta de provas e afirma que o réu é inocente. Souza renunciou ao mandato em julho de 2023.