Santa Catarina decretou situação de emergência em saúde pública por conta da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que causou elevado número de internações e procura nos hospitais e postos de saúde. A medida saiu em edição extra do Diário Oficial do Estado publicada na noite de segunda-feira, 29.
O decreto decorre do aumento de internações relacionadas à doença e a superlotação nos hospitais. O painel estadual mostrava 93,07% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupados até a noite de segunda.
Com os índices de internações de neonatal, pediátrica e adulto altos, há também uma grande procura nos centros de atendimento de emergência. O governo disse que há um “elevado risco sanitário para a população” como consequência disso.
O decreto assinado pelo governador Jorginho Mello (PL) permite que o governo solicite bens e serviços e até leitos das entidades privadas com ou sem fins lucrativos para atender pacientes do SUS. Ainda autoriza a mudança de normas sobre o decreto para tentar reverter a situação.
Situação das UTIs por região
- Grande Oeste (Chapecó e região): 93,18%
- Meio Oeste e Serra catarinense (Joaçaba, Lages e região): 90,48%
- Planalto Norte e Nordeste (Joinville, Jaraguá do Sul e região): 97,18%
- Vale do Itajaí (Blumenau, Brusque e região): 95,72%
- Foz do Rio Itajaí (Itajaí, Balneário Camboriú e Litoral Norte): 100%
- Grande Florianópolis (Capital, São José, Palhoça e região): 98,19%
- Sul (Criciúma, Laguna, Tubarão e região): 77,39%