A apuração dos votos de Laguna na eleição do Conselho Tutelar (CT) finalizou duas horas depois do fim da votação, mas poderia ter sido mais ágil se a cidade tivesse à disposição mais locais para a captação de sufrágios.
Foram cinco pontos com 11 urnas, mas a alta carga concentrada nas seções de Cabeçuda e Progresso mostram que é preciso reavaliar a organização do pleito, que ocorreu de maneira democrática pela segunda vez. Na votação de domingo, 1º, mais de cinco mil eleitores compareceram às urnas.
“A eleição nos surpreendeu pela participação maciça da população e acabamos colhendo aprendizados na questão de locais de votação, que foram buscadas na eleição anterior do Conselho Tutelar. O que percebemos foi um aumento grande no número de eleitores e gerou muitas filas, um pouco de bagunça, e isso vai exigir uma organização mais ampla”, reconhece a promotora de Justiça, Bruna Gonçalves Gomes.
A situação também ocorreu em Pescaria Brava. “Tivemos quatro urnas e duas delas tiveram filas durante o dia e nos leva a concluir que vamos precisar de mais na próxima eleição”, avalia Darlana de Amroim, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) local. Após 17h, a urna da escola de Barreiros ainda tinha fila de eleitores. Diferente de uma eleição geral, o voto no pleito do CT é facultativo, mas a tendência é o crescimento do número de eleitores dispostos a sair de casa para uma votação não obrigatória. Segundo o governo federal, mais de 1,5 milhão de brasileiros participou da eleição.