Pescaria Brava elege conselheiras tutelares no domingo: conheça cada uma

Mandatos têm duração de quatro anos e a posse ocorre no dia 10 de janeiro de 2024. As regras se assemelham à uma eleição tradicional, a diferença é que o voto não é obrigatório. Votam todos os cidadãos acima de 16 anos que possuam título de eleitor em situação regular e apenas um voto pode ser depositado.
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Eleitores bravenses vão às urnas, no domingo, 1º, para uma eleição não obrigatória, mas que é importante. É esse pleito que vai definir as novas conselheiras tutelares da cidade. Na cidade, são nove candidatas que disputam a eleição para cinco vagas titulares e as suplentes, que assumem quando necessário.

Criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o órgão atua no atendimento a crianças e adolescentes que possam ter direitos violados ou ameaçados, orientar pais e responsáveis, além de viabilizar serviços nas áreas de saúde, educação, trabalho e segurança pública.

O mandato dos conselheiros tem duração de quatro anos e a posse ocorre no dia 10 de janeiro de 2024. As regras se assemelham à uma eleição tradicional, a diferença é que o voto não é obrigatório. Votam todos os cidadãos acima de 16 anos que possuam título de eleitor em situação regular e apenas um voto pode ser depositado.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, os conselheiros são também considerados lideranças comunitárias e isso justifica a eleição democrática por voto popular. Os eleitos devem ser ligados à comunidade que moram e atentos às violações para transformar a realidade das comunidades. Ainda cabe ao conselheiro:

  • Dar orientação, apoio e acompanhamento;
  • Acompanhar matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento de ensino, se necessário;
  • Inclusão de crianças e adolescentes em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente.
  • Pedido de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial e a inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos, dentre outras competências;
  • Fiscalizar;
  • Promover ações ligadas a prevenir e conscientizar;

Conheça as candidatas (ordem alfabética)

  • Cenilma Marcondes Emiliano é educadora e foi diretora de escola da rede pública municipal de Pescaria Brava. Seu número eleitoral é o 110.
  • Daniela Claudino é conselheira tutelar há cerca de dois anos e tem experiência de 22 anos de trabalho na área, sendo graduada em serviço social. Seu número eleitoral é o 777.
  • Letícia Machado Silveira é formada em técnico de farmácia e graduanda em Enfermagem, área que lhe inspirou a buscar a atuação no setor social. Seu número eleitoral é o 474.
  • Lídia de Souza Vieira tem 36 anos e é formada em Direito, tendo atuado na advocacia durante cinco anos em Laguna e há cerca de um ano é conselheira no município bravense. Seu número eleitoral é o 101.
  • Meurli Jeremias é psicóloga clínica e pós-graduanda em Abordagem Sistêmica. Tem experiência nas áreas educacional e social, além de ter escrito dois livros de contos. Seu número eleitoral é o 333.
  • Milena da Silva Freitas é conselheira tutelar há quatro anos e concorre à reeleição. Atualmente é graduanda em Administração. Seu número eleitoral é o 555.
  • Rosana de Souza Santos Gonçalves é graduada em Pedagogia e pós em Educação Infantil, sendo professora da rede municipal na cidade de Capivari de Baixo. Seu número eleitoral é 222.
  • Rosângela Erhardt é advogada e pós-graduada em Direito, com atividades na advocacia há uma década. Coordenou a coleta do Censo Demográfico em 2022 na cidade bravense. Seu número eleitoral é o 123.
  • Viviane Silveira Nunes é conselheira tutelar há oito anos, possui ensino superior completo em Processos Gerenciais e concorre à reeleição. Seu número eleitoral é o 111.

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