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Liga e prefeitura fazem reunião em meio à polêmica sobre sambódromo

Documento entregue pela liga é o mesmo que foi divulgado na noite de domingo, 10, em que a entidade exige que "as autoridades estaduais revejam essa decisão e se comprometam com realização de uma reforma completa e adequada do Sambódromo, garantindo condições dignas para o desfile das escolas de samba e para todos aqueles que anseiam por celebrar nossa cultura".
Divulgação/PML
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Uma reunião, na manhã desta terça-feira, 12, tratou do assunto sambódromo. O encontro foi entre a Liga Independente das Escolas de Samba de Laguna (Liesla) e a prefeitura municipal.

A Liesla formalizou a entrega de um documento em que se mostra contrária e desaprova as recentes intervenções feitas pelo governo do Estado na estrutura para instalação de telhados nas arquibancadas do Sambódromo Hindemburgo Moreira, no bairro Campo de Fora. No local, que não recebe desfiles desde 2013, funcionam a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Associação Cultural, Social e Terapêutica da Região da Amurel (Acustra) e Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja).

O documento entregue pela liga é o mesmo que foi divulgado na noite de domingo, 10, em que a entidade exige que “as autoridades estaduais revejam essa decisão e se comprometam com realização de uma reforma completa e adequada do Sambódromo, garantindo condições dignas para o desfile das escolas de samba e para todos aqueles que anseiam por celebrar nossa cultura”.

“Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que o sambódromo mantenha o seu destino a qual ele foi concebido para que tenhamos de volta os desfiles carnavalescos e demais eventos cívicos também naquele espaço que foi projetado. Contem conosco”, disse o prefeito Samir Ahmad (sem partido). O próximo passo é buscar um reunião com o governo estadual.

O prédio foi construído com recursos e pertence à administração estadual. Em posicionado emitido ontem, o engenheiro Paulo César Pinto, do Estado, ressaltou que as modificações são para atender às necessidades atuais do prédio, usado por um escola, por um órgão do governo catarinense e uma entidade social. “Se houver definição futura de utilização como Sambódromo, as intervenções atuais podem ser removidas (inclusive reaproveitadas) e as devidas adequações realizadas sem qualquer prejuízo”, ressaltou.

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