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Vazio sanitário do maracujá-azedo está em vigor

Nesse intervalo, produtores devem eliminar todas as plantas de acordo com o calendário definido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
Divulgação

A partir desta terça-feira, 11, e até o próximo dia 9, entra em vigor para Laguna e Pescaria Brava o período do vazio sanitário para os pomares de maracujá-azedo.

Nesse intervalo, produtores devem eliminar todas as plantas de acordo com o calendário definido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

A intenção do vazio é evitar a proliferação do vírus do endurecimento do fruto. A doença é disseminada por pulgões e faz com que o pomar produza frutos mais duros, deformados, sem brilho e com menos polpa. “A transmissão é muito rápida. Por isso, para controlar a proliferação do vírus, os pomares são eliminados todos os anos, atendendo ao vazio sanitário”, descreve o pesquisador da Estação Experimental da Epagri, Henrique Belmonte Petry.

Conforme a Cidasc, nesse período é proibido cultivar ou implantar pomar de maracujá-azedo, manter ou permitir, em campo, a presença de plantas vivas em qualquer fase de desenvolvimento. A medida vale tanto para pomares comerciais quanto para cultivos caseiros ou urbanos. O cultivo de mudas pode ser mantido nesse período, desde que atenda aos critérios estabelecidos pela companhia.