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Prefeito e vice de Tubarão, presos na Mensageiro, renunciam ao mandato

Caso se assemelha à cidade de Papanduva, onde Luiz Henrique Saliba (PP) renunciou ao mandato meses após a prisão na Mensageiro, mas atribuiu o fato à condenação na Operação Patrola, que investigou superfaturamento.
Divulgação/PMT

O prefeito e o vice de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União), presos em fevereiro na Operação Mensageiro, renunciaram aos mandatos, conforme comunicação conjunta entregue na manhã desta segunda-feira, 10, à Câmara de Vereadores. A decisão foi anunciada dez dias depois de Ponticelli ter sido liberado da prisão e dias após a prefeitura ser abalada por uma nova operação policial, agora com foco na iluminação pública.

Os vereadores de Tubarão estão em reunião extraordinária para definir os próximos encaminhados em relação aos pedidos de renúncia, incluindo a posse do prefeito interino Gelson Bento (PP) como prefeito-tampão até que se tenha um norte se a cidade passará por eleição indireta ou assunção definitiva do presidente do Legislativo.

O caso se assemelha à cidade de Papanduva, onde Luiz Henrique Saliba (PP) renunciou ao mandato meses após a prisão na Mensageiro, mas atribuiu o fato à condenação na Operação Patrola, que investigou superfaturamento. Posteriormente, o vice Jaime Ianskoski (PSD) também abriu mão do mandato e assumiu o presidente da Câmara, Jeferson Chupel (PP), cuja manutenção no cargo foi assegurada por eleição indireta na sexta passada, 7.

Em Pescaria Brava, defesa espera julgamento de pedido de Deyvisonn

A defesa de Deyvisonn de Souza (MDB) aguarda para este mês o julgamento do pedido de extensão de efeitos da decisão que soltou Joares Ponticelli (PP) no final de junho. O prefeito de Pescaria Brava segue detido no presídio Santa Augusta e o de Tubarão já está em casa, com tornozeleira eletrônica, afastado do mandato e proibido de acessar as dependências da prefeitura por 180 dias.

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